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Rainha do Tecnobrega: Gaby Amarantos
Gaby Amarantos (Crédito: Franch Junior)
Rainha do Tecnobrega: Gaby Amarantos
A história de "Beyoncé brasileira" de Belém, que trouxe uma revolução da música amazônica para o Brasil e para o mundo.
A capa do álbum de estréia Gaby Amarantos 'uma grande gravadora, Treme, conta muito da história para ela. Ela está de pé na frente de um sistema de som gigante coberta de folhagem da selva, e vestindo um collant de couro roxo e preto do joelho botas altas. Ela está segurando uma coleira brilho stick-ligado a uma pantera negra rosnando. E ela está atirando lasers de seus peitos. (Obrigado, Lazertits )A tampa de brincadeira faz o divertimento do coquetel de aderência futurismo e sexualidade encontrada em tecnobrega , o som da festa eletrônica da Amazônia norte do Brasil. Mas não se deixe enganar pela aparência: esta não é uma ironia encharcado moderno projeto. Gaby Amarantos é de 100 por cento, comprovadamente a "coisa real". Ela cresceu na periferia pobre de Belém. Como membro da popular banda Technoshow, Gaby foi explodir para fora dos sistemas de edifício de porte alto-falante em "capas de todo o Amazonas desde os primórdios do gênero. Ao longo do caminho, ela ganhou o apelido de "Beyoncé do Pará", por seu olhar marca: preto collant a la "Single Ladies", vídeo e cabelo loiro tingido.
Então, é tremendamente legal que ela se tornou a pessoa a fazer o estilo uma vez marginalizados blow-up em massa por todo o Brasil. Seu álbum de Treme é a liberação primeira etiqueta principal do tecnobrega nunca, mais de uma década depois que a música se tornou popular na Amazônia, e as pessoas de todo o país estão enlouquecendo para o gênero. E é maior do que isso: através de tecnobrega, Gaby Brasil está trazendo para o futuro, dando-lhe um som que é eletrônico e de vanguarda e pop-orientada e exclusivamente brasileiro todos de uma vez. Você é mundo, bem-vindo. Falei com Gaby no telefone em Belém , onde ainda vive, e ela caiu extremo conhecimento sobre as raízes do tecnobrega, o futuro da música brasileira, e como fazer um certo partido soundystem (dica: piscina infantil inflável necessário).
O que você vai fazer hoje?
Atualmente eu estou jogando um monte de shows. Estou preparando o meu vídeo de música seguinte. Estamos lançando um DVD ao vivo em fevereiro, que foi gravado na rua, em frente da minha casa, no bairro Jurunas, na periferia de Belém. Esta época do ano, eu estive muito ocupado com apresentações de Carnaval. Eu já estou trabalhando em meu novo álbum, e fazendo muitas entrevistas, muita promoção, lotes e lotes de trabalho.
Tudo bem, as primeiras coisas primeiro, para os não iniciados: O que é o tecnobrega?
Tecnobrega é um estilo musical que surgiu na periferia de Belém no final dos anos 90. Tivemos uma cena musical chamado brega ["música brega"], e tecnobrega é uma versão moderna de com batidas eletrônicas e sintetizadores. As letras falam sobre as partes Belém aparelhagem, que são uma espécie de sistema de som mega, e essas partes têm sempre uma dupla de DJ que toca para milhares de pessoas. Em 2003, o tecnobrega explodiu na região amazônica. Agora em 2013, ele está tomando conta do Brasil. O coro de seu primeiro single deste último álbum "Xirley", se traduz em "Eu vou provar que você, eu vou te roubar." O que é isso?
"Xirley" é o primeiro vídeo musical verdadeiro tecnobrega, que discute a cena musical e explica como provar um monte de música estrangeira no tecnobrega, fazer novas versões de músicas internacionais. As primeiras produções foram feitas em computadores com software que baixados da internet e instruções em Inglês que não sabia ler. Mas, colocando batidas juntos, criou e desenvolveu um novo som, que tem um pouco de música amazônica em que, um pouco de sabor de percussão indígena, misturado com brega música que fala de amor, traição, relacionamentos, felicidade, embriaguez, e se divertir . Começou como música de gueto de Belém, e agora todo mundo está ouvindo.
Para sua estréia grande gravadora, Treme, você ainda pode ouvir todos os sintetizadores, mas há também uma introdução de guitarras e outros instrumentos. Era o seu conceito de tomar tecnobrega para um novo nível?
Isso mesmo. Tecnobrega cresceu de forma independente de uma necessidade que tínhamos. Quando inventaram o tecnobrega, era muito barato. Você teria gastado US $ 500 para fazer um CD, porque tudo era eletrônica. Ele reduziu os custos, mas não tem os padrões de qualidade que a indústria da música exige. Mas quando decidimos fazer Treme, era uma maneira de melhorar o talento que já existia por gravação em um estúdio de qualidade com um bom microfone, colocando em outros instrumentos que normalmente não têm, como instrumentos acústicos, mais percussão. Nós nunca tinha usado um baixo, mas nós colocamos uma guitarra baixo, diferentes tipos de teclados e batidas que eram mais equalizada. Todos, sem perder a essência da música.
A essência está presente na minha voz, na minha maneira de cantar, de ser uma mulher que ainda vive na periferia da cidade na mesma casa, na mesma rua no mesmo bairro. Mesmo com toda essa fama, eu moro no mesmo lugar, estou sempre atendendo as mesmas partes para ouvir o que há de novo, a fim de colocá-lo na minha música. Treme é uma forma de traduzir o tecnobrega para o Brasil e para o mundo para que as pessoas para compreender melhor a música.
As pessoas de Belém como esta versão da música que você está fazendo, ou eles preferem a versão mais lo-fi?
As pessoas estão realmente gostando do que estamos fazendo. Muitos artistas de Belém não fazê-lo porque não podem pagá-lo, porque é caro. Eu salvei a minha carreira inteira para fazer esse registro. Ele pensou: "Se eu quero o Brasil para conhecer tecnobrega, para o mundo conhecê-lo, eu tenho que gravar com melhor qualidade."
Como é uma aparelhagem partido (soundsystem) em Belém? É divertido?
É muito divertido. Eles têm sido em torno de décadas. Antes, eles tocaram outros tipos de música. Lambada, samba, muita música latina, música caribenha, a música que é popular no Brasil. In'98, os aparelhagems explodiu com o tecnobrega. Artistas como eu não tinha sequer a pensar sobre como começar no rádio, porque as nossas músicas foram ouvidas as partes Soundsystem, e tornou-se hits.
O som é muito alto e há alto-falantes gigantes. Há uma cabine onde os DJs são e abaixo são pouco cluster grupos de fãs. Essas pessoas têm baldes cheios de cerveja, alguns trazer inflatabale piscinas de plástico que saltar para, eles sobem em cima da mesa para dançar, beber cerveja, ou detonar bombinhas. É muito emocionante. É um tipo de emoção que eu nunca vi em qualquer lugar do mundo.
Tudo que você tem a fazer é chegar a um - existem muitos vídeos no YouTube para você ver o que é toda sobre. Super Pop , mega Príncipe Negro, Badalasom. Cada aparelhagem tem seus próprios fãs. As pessoas discutem sobre a qual aparelahgem é o melhor ou o que se tem a torcida mais bombeado.
Há também um aspecto da inclusão social, porque os DJs chamar os nomes das pessoas. As pessoas estão felizes porque o DJ gritou-los. Você pode tirar uma foto e enviá-la para o DJ, e ele coloca a foto na tela.
O que o seu título do álbum, Treme, quer dizer?
Treme é uma dança de alta energia que fazemos nas festas, uma espécie muito rápido balançando na frente do falante. Há "Treme" batalhas dace que você pode encontrar no YouTube, se você olhar.
Você tem uma música no Treme chamado "Mergenue Latino," uma espécie de merengue, tecnobrega. Eu pensei que era interessante porque você não ouvir um monte de música a partir de outras partes da América Latina, no Brasil, muitas vezes ...
Nossas influências musicais na Amazônia é diferente de São Paulo e Rio de Janeiro. Uma vez que estamos mais perto do Caribe e nós somos parte da Amazônia, muitas pessoas cresceram ouvindo música latina - lambadas, merengues, cumbias . Coisas novas também - reggaeton, zouk. "Merengue Latino" é uma lambada latina com batidas eletrônicas, o que na minha opinião é uma música muito cativante, você quer começar a dançar quando você escutá-lo.
Eu tenho que perguntar sobre o seu apelido "Beyoncé do Pará". Como isso começou?
Eu estava em uma festa de Carnaval de 2010, em Recife . Eu estava fazendo um show com a minha banda Tecnoshow, mas no momento do meu show. Na época, o show começou, o teclado quebrou e teve o computador apenas a versão instrumental de "Single Ladies", que fizemos em Português como "Tô Solteira". tive um equipamento semelhante ao que Beyoncé usa no vídeo de " Single Ladies ", assim que eu comecei a brincar que eu era Beyoncé. Depois, os jornais escreveram que eu sou o Beyoncé brasileira.
Que começou a fazer as pessoas curiosas sobre o meu trabalho, que abriu muitas portas. No início, as pessoas só queria saber o que tudo isso, Beyoncé da Amazônia? Mais tarde, eu era capaz de mostrar que Gaby Amarantos tem música de sua autoria, e deixou a coisa Beyoncé trás. Eu não quero ser Beyoncé, ela é maravilhosa, mas eu gosto de ser Gaby. Eu acho que é muito legal ser Gaby.Parece agora que a música da Amazônia está conquistando todo o Brasil. Pessoas de São Paulo e Rio de Janeiro estão a ouvir muita tecnobrega e outros estilos do Norte. Você acha que agora é o momento para a Amazônia?
Eu tenho certeza disso. Já estamos vivendo este momento que as pessoas estão muito interessados no que estamos fazendo. É a música brasileira, mas é a música que tem um sotaque, um estilo diferente. É um estilo moderno com batidas e sintetizadores, mas nós não queremos imitar música americana ou européia - nós queremos fazer a nossa versão da modernidade.
Muitas pessoas pensam que a Amazônia só tem a floresta, povos indígenas, rios, jacarés, barcos, por isso, quando as pessoas ouvem, eles dizem: "Uau, eles têm música muito legal no Pará". Eles são muito surpreso, porque eles acham que não temos tecnologia avançada. É muito bom para causar essa surpresa, para mostrar que, além de povos indígenas, temos boa música também. Estamos muito orgulhosos de nossas florestas, dos nossos rios, nossos índios, e também a música que fazemos.
É um momento muito legal que todo mundo está interessado em nossa música. Eu sei que sou uma das pessoas que está a fazer contribuições importantes para este processo. Há tanta coisa legal de ver. Venha para Belém, vem. Temos que trazer essa cultura para o mundo, porque o mundo precisa de Treme tecnobrega.
Você disse que ainda vivem em sua casa, em Belém. Você acha que você vai ficar em Belém para sempre? Você teve muito sucesso na indústria da música, eu imagino que você pode sair se quiser. Por que ficar?
Porque cada vez que eu voltar a Belém, sempre o tempo que eu voltar para o bairro onde eu moro, eu me lembro que eu sou. No meu bairro, eu aprendi a não ter preconceito sobre qualquer tipo de música, religião e preferência sexual, nada. Na periferia, em Belém, estamos muito livre. Nós sentimos muito diferente de São Paulo e Rio de Janeiro, onde as pessoas ainda estão presos, as pessoas estão muito preocupados com o que os outros vão dizer. Em Belém, não. Em uma festa de aparelhagem, as pessoas se embriagam, que bateu no chão eles são tão bêbado, mas eles não se importam mesmo porque no dia seguinte não há nenhuma coluna social a ser escrito acima dentro
Uma mulher que vive na periferia não vai se preocupar se ela não pode caber em tamanho 36 calças jeans, porque ela é um tamanho 44. Se ela está em um cara, ela vai até o cara e diz "eu gosto de você." É por isso que eu não posso sair. A liberdade que você se sinta em uma aparelhagem. Você está feliz com pouco ali. Para que eu pudesse ter uma casa em outro lugar, passar algum tempo em outro lugar, mas minha casa é em Belém e que é onde eu sempre quero voltar.
Fonte: http://www.mtviggy.com/interviews/queen-of-tecobrega/
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