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domingo, 13 de maio de 2012

Beleza Melody

AS MUSAS DO TECHNO MELODY
Musas do TechnoMelody
Muito brilho, energia e vozes poderosas. Esta é a química que faz das musas do tecnomelody paraense um fenômeno de mídia e público. Gaby Amarantos, Viviane Batidão, Vanda Ravely, Hellen Patrícia e Rebecca Lindsay são as marcas principais do movimento musical que é sucesso no Pará e que começa a ganhar o resto do Brasil.
Viviane Batidão

A dúvida na cabeça de muitos é se existe ou não alguma diferença entre tecnomelody e tecnobrega. Viviane Batidão explica: 'Na verdade não muita, o tecnomelody é apenas a evolução do ritmo'. Com 26 anos, sendo 11 de carreira, Viviane passou por alguns momentos difíceis e chegou até a largar a profissão. Mas, a paixão pela música foi mais forte e depois do sucesso 'Vem meu amor', ela nunca mais abandonou o palco.
Com a sua parceria com o Dj Betinho Izabelense, Viviane faz muito sucesso com o tecnomelody, mas o trabalho não se resume apenas em cantar. 'Faço um pouco de tudo, do figurino até a organização do palco, não gosto de deixar tudo nas mãos de terceiros, preciso sempre estar participando', diz.
Atenta à performance, Viviane tem no figurino dos shows uma de suas principais preocupações. 'Estou sempre antenada em tendências de passarela e busco me inspirar em divas como Beyonce', afirma. Para Viviane algo que sempre deve ser levado em consideração é que ser sensual não é ser vulgar. 'Se mostra perna, não mostra barriga. Porque senão perde o bom gosto e o público reclama', finaliza.

Vanda Ravelly

Todas essas cantoras têm muitos anos de carreira e passaram uma boa parte de suas vidas fazendo espetáculos. Elas fizeram a transição de adolescente para mulher praticamente em cima do palco. 'Quando se entra nesse mundo dos shows se amadurece muito mais rápido', revela Vanda Ravelly.
Com Vanda, 28 anos, essa transição foi dolorosa. A Banda Ravelly, da qual faz parte, teve musicas como 'Rubi’ e 'Meteoro' plagiadas em rede nacional e teve que lutar muito pelo reconhecimento do seu trabalho. 'Isso fez eu aprender a me levantar depois de uma enorme queda', conta.
Vanda é ciente da responsabilidade que tem como um dos símbolos do tecnomelody paraense. 'Não me sinto tanto como uma musa, mas sei que tenho um grande destaque como cantora e gosto de preserva isso’’, diz.

Gaby Amarantos

A primeira musa do tecnomelody paraense é sem dúvida Gaby Amarantos. Com 15 anos de carreira, Gaby é reconhecida nacionalmente e em um recente festival em Recife foi definida por alguém nos bastidores como um 'misto de Tina Turner com Tati Quebra-Barraco'. Vista por muitos como a Beyonce paraense, ela faz questão de ressaltar: 'Essas comparações é uma forma de carinho do meu público, mas eu sempre lembro que eu sou a Gaby e tenho que preservar a minha identidade'.
Conhecida como musa do movimento GLS, Gaby conta que tem um carinho muito grande pelo movimento e desde o começo da carreira o apoiou. 'Agora virou moda ser a favor, mas antigamente quando o público GLS ainda era discriminado eu já me apresentava na parada gay', lembra. A cantora afirma que sempre participa de campanhas contra homofobia. 'Eles sabem quando um artista quer apenas se promover ou quando ele realmente se importa', afirma.
Gaby é vaidosa. Malha, faz tratamentos estéticos, massagem e agora aderiu a uma prática nova: o yoga. O nome também sofreu alteração. Antes o Gaby era com 'i', mas em uma recente visita a uma numeróloga a cantora mudou para o 'y'. 'Ela me disse que o ‘i’ representava uma fase infantil e imatura da minha vida e o ‘y’ um momento em que eu iria colher os frutos desse trabalho que eu desenvolvo a tanto tempo', revela.

Hellen Patrícia

Hellen Patrícia, 33 anos, não para de tocar nas rádios com os sucessos 'Beba doida' e 'Serrote'. Com 15 anos de carreira na banda Xeiro Verde, Hellen diz que é um privilégio poder mostrar o trabalho para o público e fica lisonjeada com o título de musa. 'Faço de tudo para me apresentar bem', diz.
Hellen conta que precisa ter muito cuidado com o rosto, porque nas apresentações usa muita maquiagem e também acaba dormindo pouco, o que pode causar um ar de cansaço. Para aguentar o pique dos ensaios e do próprio show, a musa precisa suar a camisa e malhar muito. 'Faço duas horas de academia todos os dias, senão não aguento. Cantar e dançar ao mesmo tempo exige muita preparação física', revela.
Além de cantora, Hellen afirma que é também produtora, ensaia com os dançarinos e cumpre o melhor papel de sua vida: o de mãe. 'Sempre que posso levo meu filho Gabriel à escola, à natação, às aulas de música e as vezes até ao show. Ele adora me ver no palco, quando não tem aula ele vai', conta.

Rebeca Lindsay

Quem também tem uma ótima relação com os seus fã clubes é Rebeca da Banda AR15, de apenas 19 anos. 'Temos vários. Um em São Paulo, outro em Macapá, em Tocantins e claro aqui em Belém também', enumera. Rebeca é considerada a voz mais bela do Melody paraense. A banda já foi destaque na Folha de São Paulo e em programas nacionais. A musa também faz o curso de arquitetura e pretende encontrar um meio de unir essas duas paixões no futuro. 'Sei que é complicado, mas quero fazer os dois. Por isso mesmo com a rotina agitada de shows tento levar a minha faculdade da melhor maneira possível', explica.
Mesmo com pouca idade, Rebeca tem grandes conquistas em sua vida. Além de todo o sucesso conquistado com AR15, ela também é mãe. 'Sou primeiramente mãe, a minha carreira vem depois', ressalta.